F1-N7-Bn5 Rizoleta de la Maza Simões Lopes (Zola Amaro)
RIZOLETA DE LA MAZA SIMÕES LOPES era a quinta filha de Evaristo Simões Lopes e sua esposa Francisca de la Maza, e nasceu em Pelotas no dia 26 de janeiro de 1890, vindo a falecer na mesma cidade em 14 de maio de 1944, aos 54 anos de idade. Casou-se em Pelotas, aos 15 anos de idade, em 22 de julho de 1905, com ANTÔNIO MANOEL AMARO DA SILVEIRA, nascido em 26 de novembro de 1875, e tendo falecido em 1940, filho de Ladislau Amaro da Silveira e Thereza Angélica da Cruz Secco; neto paterno de Vasco Amaro da Silveira e Maria Antônia de Freitas; neto materno de Joaquim José da Cruz Secco Filho e Rosaura de Sena Alves.
Por seu avô paterno, bisneto de Manuel Amaro da Silveira e Maria Antônia Muniz; por sua avó paterna, bisneto de José Luís de Freitas e Catarina Inácia de Jesus; por seu avô materno, bisneto de Joaquim José da Cruz Secco e Teresa Angélica de Sá; por sua avó materna, bisneto de Francisco Alves Guimarães e Maria Venúncia Séria.
Rizoleta tornou-se cantora lírica de fama internacional, soprano, adotando o nome artístico de ZOLA AMARO. Desde criança demonstrava inclinação para o canto, mas até casar limitou-se a cantar em festas sociais. Depois do casamento, aos quinze anos, passou a receber em casa, Pelotas RS, os cantores líricos que visitavam a cidade. Numa viagem a Buenos Aires, Argentina, Enrico Caruso (1873-1921) a convenceu de estudar canto. De volta a Pelotas, começou a estudar com o Maestro Bandeira e o barítono Héctor Garbini. A seguir, instalou-se em Buenos Aires, onde prosseguiu os estudos a partir de 1917 com o Maestro Fatua. Em 1919, contratada por Walter Mocchi, estreou em Bahia Blanca, Argentina, na Ópera Aida, de Giuseppe Verdi (1813-1901), com grande sucesso. Viajando para a Itália, apresentou-se em 1920 em Mefistofele, de Arrigo Boito (1824-1919), sob a regência de Arturo Toscanini (1867-1957), no Teatro Alla Scala, de Milão, tendo sido a primeira sul-americana a cantar nesse teatro. De volta ao Brasil, em 1920, cantou com Mário Pinheiro, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, a Ópera Condor de Carlos Gomes, retornando à Itália para três importantes apresentações: interpretou a Norma, de Vincenzo Bellini (1801-1835), no 120º aniversário de nascimento do autor em Catânia, Itália; cantou na missa de sétimo dia da morte de Caruso, na Basílica de São Pedro, no Vaticano; e participou das comemorações oficiais, realizadas em Roma, pelo 110ð aniversário de nascimento de Verdi. Em 1923, cantou num programa de música exclusivamente brasileira, em Roma, quando a modinha Quem Sabe, de Carlos Gomes, foi repetida oito vezes. Desde então, cantou em quase todos os Teatros de Ópera da Europa, apresentando-se também no Cairo e em Alexandria, Egito, na maior montagem já feita da Ópera Aida, e em Atenas, Grécia. Voltou ao Brasil, passando a se apresentar em várias cidades. Em 1930, não aceitou, pela segunda vez, convite do Metropolitan Opera House, de New York, EUA, nessa ocasião, por doença da mãe.
Zola e Antonio Manuel foram pais de:
Tn-1 Evaristo Simões Lopes Amaro da Silveira *Pelotas/RS 09.05.1907 +1949
Tn-2 José Francisco Simões Lopes Amaro da Silveira *Pelotas/RS 03.01.1912 +1983
Tn-3 Maria Simões Lopes Amaro da Silveira *Pelotas/RS 19.08.1913 +1950
com Antônio Eugênio Vettori
5n-1 Cláudio Vettori *Rio de Janeiro/RJ 30.08.1942
com Maria Helena Pentagna Moliterno+ (sem filhos)
5n-2 Gioconda Vettori *Rio de Janeiro/RJ 01.02.1949
com Luiz Cláudio C. F. d'Oliveira+ (sem filhos)
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