F1-N2-Bn3 João Simões Lopes Neto (1865-1916)
4-3 JOÃO SIMÕES LOPES NETO nasceu em Pelotas/RS no dia 9 de março de 1865, falecendo na mesma cidade em 14 de junho de 1916, sendo o terceiro filho de Catão Bonifácio Lopes e Teresa de Freitas Ramos. Casou-se em Pelotas/RS (05.05.1892) com Francisca de Paula Meireles Leite *Pelotas/RS 02.04.1873 +Pelotas/RS 03.01.1965, filha de Francisco Meireles Leite e Francisca Dias; neta paterna de Francisco Meireles Leite e Gertrudes Maria de Jesus; neta materna de Camilo Dias da Fonseca e Cândida Rosa.
Por seu avô materno, bisneta de João Bernardino de Sena Dias e Maria Joaquina do Rosário; por sua avó materna, bisneta de Joaquim Francisco Xavier da Silva e Rosa Joaquina de Jesus.
Por João Bernardino de Sena Dias, trineta de Antônio Dias Manso e Ana Maria Isabel de Oliveira; por Maria Joaquina do Rosário, trineta de Manuel Antônio da Fonseca e Francisca do Rosário; por Joaquim Francisco Xavier da Silva, trineta de Francisco Xavier da Silva e Angélica Teresa de São José; por Rosa Joaquina de Jesus; trineta de José de Souza Menezes e Ana Maria Gomes.
O casal não teve filhos.
Consagrado como o maior escritor regionalista do Rio Grande do Sul, só alcançou seu reconhecimento postumamente. Simões Lopes Neto envolveu-se em uma série de iniciativas de negócios que incluíram uma fábrica de vidros e uma destilaria. Porém, os negócios fracassaram. Uma guerra civil no Rio Grande do Sul - a Revolução Federalista - abalou duramente a economia local. Depois disso, construiu uma fábrica de cigarros, com a marca "Diabo", o que casou muitos protestos nos círculos religiosos. Sua audácia empresarial levou-o ainda a montar uma firma para torrar e moer café, e desenvolveu uma fórmula à base de tabaco para combater sarna e carrapatos, fundando ainda uma mineradora para explorar prata em Santa Catarina.
Como escritor, Simões Lopes Neto procurou em sua produção literária valorizar a história do gaúcho e suas tradições.
Entre 15 de outubro e 14 de dezembro de 1893, J. Simões Lopes Neto, sob o pseudônimo de "Serafim Bemol", e em parceria com Sátiro Clemente e D. Salustiano, escreveram, em forma de folhetim, "A Mandinga", poema em prosa. Mas a própria existência de seus co-autores é questionada. Provavelmente foi mais uma brincadeira de Simões Lopes Neto.
Em certa fase da vida, empobrecido, sobreviveu como jornalista em Pelotas.
Publicou apenas quatro livros em sua vida: Cancioneiro Guasca (1910), Contos Gauchescos (1912), Lendas do Sul (1913) e Casos do Romualdo (1914).
porque Francisca de Paula Meireles Leite, era conhecida como Dona velha ?
ResponderExcluirDona Francisca foi apelidada de "Velha" muito cedo, pela família e amigos, porque desde adolescente teve cabelos grisalhos. Com a idade (e a posição de respeitável viúva), passou a ser chamada "Dona Velha".
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